26 de setembro de 2011

Mudança, chuva, moto táxi, metro, Sizzler, McDonalds e futebol

Essa foi mais uma semana de mudança. Até quinta-feira as 7:30 da manhã eu estava em Khlong Nam Lai. Passei 3 ótimas semanas com uma família metade Brasileira metade Neozelandesa, isso mesmo, Neozelandesa da Nova Zelândia.

Na quinta-feira peguei o ônibus para Bangkok, pois na sexta fiz a minha viagem para renovar os meus dias aqui na Tailândia. O tempo passa o tempo voa e a poupança ba... ops... e já faz 3 meses que estou em terras asiáticas. Incrível!

Na viagem tive a prova incontestável que por aqui realmente chove e muito! Veja o vídeo abaixo. 



Cheguei em Bangkok as 3 da tarde. Peguei um moto taxi até a estação de metrô Mo Chit entrei no metro e como meu ponto de descida era 15 estações para frente, em Ekkamai. Resolvi abrir o livro, que no meu caso é, da capa azul e li: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós...”. Eu não apenas creio no amor que Deus tem por mim, eu conheço esse amor! Não é só pela fé, mas também pelas experiências que tenho com Ele. E a próxima coisa que diz no versículo é “Deus é amor...”. Pensei, tenho que “filosofar” mais nessas 3 palavras (1ª Jo 4:16).

Hora que desço do metro, “brá!”, chuva. E eu com a minha mala na mão a mochila nas costas e o guarda chuva na outra. Não teve jeito, mesmo sendo uma curta caminhada até onde eu passaria as próximas duas noites, a mala e eu nos molhasmos um pouco.

De noite fui a um rodízio no Sizzler! Rodízio de SALADA! Sim salada, e eu, em um palavreado mais polido, “apreciei o trem mous”. Eu até cheguei a pensar em abrir um desses na “capitár” do Norte de Minas Uai. Funciona assim, tem vários tipos pratos que você pode pedir, mas se você quiser comer só salada e espaguete pode (E o que está me passando pela cabeça agora é o Ratim falando comigo: “Leiba”)! O bom é que um “trocentos” tipos de vegetais, leguminosas e molhos para por em cima também. Cada hora que você repete é uma nova mistura cores e sabores. Muito bom gostei.

Na sexta de manhã foi o dia do “visa run”, mas no meu caso “stamp run” por que diferente do mundo eu, estimado brasileiro que sou não preciso de visto para perambular Tailândia. É até engraçado, todo mundo abismado por eu não ter visto, e precisar apenas de um carimbo no passaporte para permanecer por aqui mais 90 dias.

Levantei as 6 da manhã, sai de casa as 6:30 e 6:47 já estava no ponto de encontro. Mas a van só sairia as 7:30, quer boa locomoção em Bangkok? Ande de metro funciona muito bem! Como não tinha tomado café ainda, fui tomar café e adivinha onde? Mcdonalds. Sim eles tem um cardápio para café da manhã (Desculpa ai se você já sabia disso, mas minha cidade não tem Mcdonalds!). Então pedi um Mcmuffin com ovo. É o pão, ovo e queijo. Nada de mais, mas vai falar que é ruim? Né nada!

Entrei na van com mais 2 russos, o motorista, 2 japoneses e acho que mais 5 ingleses. E quatro horas e meia depois estávamos em Kamrieng, Camboja. O “negoss” é simples igual morder água, você é carimbado que saiu da Tailândia pega o visto do Camboja, dá pra eles 2 fotos 3x4, preenche, assina, paga e volta pra Tailândia, ganha mais uma carimbo de 90 dias e quarto horas e meia mais tarde está em Bkk de novo.

No sábado peguei o ônibus de volta rumo ao Norte do país, novamente em Khong Wilai. E adivinha o que aconteceu no domingo? Depois de descobrir que agora não terei um aluno de bateria mais, mas dois, joguei bola no final do dia. Ô maravilha depois de 3 semanas acertei a redonda na trave mais uma vez.

Agora é ver o que acontece mais pra frente.

NOTA OFICIAL: A usuária Isabel se queixou de sonhos estranhos envolvendo Tailândia, Camboja e cobras. O Ministério da Sanidade Mental adverte que ler demais o que eu escrevo é... não faz mal não - eu acho.



19 de setembro de 2011

Feijoada, metade da viagem, aniversário, velório e João.

Essa semana foi da boa!
Vou começar pelo final dessa vez.
Acabei de voltar de Tak e vou te contar um "negoss", comi uma feijoada meu amigo...
Foi a melhor que já comi em toda a minha vida, fora do Brasil! Teve tudo, que se tem direito, a feijoada (claro), arroz branco, farofa, couve, laranja, prosa, gargalhadas, gente bonita (se eu estava lá, não é mãe?), pudim de sobremesa, o sambinha no fundo para acompanhar... Tinha tudo.


O dia está garantido como um dos melhores dias da viagem. Sim é muito bom lembrar de casa. Até escutei a seguinte frase, "Agora eu sei do que você estava falando". Quer ter um excelente dia de folga, com os amigos reunidos e comida boa? Chama o brasileiro mais perto de você que o dia está garantido! Foi uma garga legal para fechar a semana que marca a METADE DA VIAGEM!

Sim, só falta mais metade. É incrível como o tempo passa rápido. Mas não quero filosofar muito sobre o tempo não. A vigem tem sido "inoxidável", sonho se realizando. E sei que ainda tem mais coisa boa por vir.

Ontem eu liguei pra Dona Raimunda. Claro que não falei de cara quem era, mas, na segunda vez que eu disse que era o neto dela que está bem, mas "beeeem" longe, ela descobriu que era. Ela ficou muito feliz e por incrível que parece até ficou sem saber o que falava direito (quem a conhece sabe que isso é difícil).

Como no dia 15, quinta-feira, foi dia do aniversário do meu pai, eu acordei as 5:30 da manhã, do dia 16, para participar da festa (que dessa vez foi realmente surpresa) pro meu pai. Mesmo de longe pude participar da festa. E dessa vez aconteceu uma coisa diferente do ano passado, eu não chorei ("uuuu" milagre).
No dia dos pais eu fiz um vídeo pra ele dando os parabéns e dizendo que o amo. Ai eu perguntei pra dona Priscila Monstro, o que ela tinha achado do vídeo. Apesar dela falar que gostou, ela falou que ficou bem "mangolóide" e além disso, me disse que falar que ama é fácil, mas eu tinha que falar o porque eu o amo.
Então ai está a resposta:


E concordo plenamente com ela, o porquê é mais importante!

No dia 15 (aniversário do meu pai) fui a um funeral. Fomos só para a cerimônia de cremação. Quem reclama que no Brasil agente paga até pra morrer, aqui eles teriam mais motivos para reclamar, é mais caro para um tailandês (budista), morrer do que um brasileiro.

Resumindo o velório é a última chance do falecido melhorar o Karma para a próxima encarnação. E também oportunidade para os que estão vivos fazerem méritos, honrando o falecido. Dura mais ou menos uma semana (isso depende da condição financeira da família).

Esse dia foi o dia que o sol estava mais "rachante" desde que saí do Brasil, não tinha lógica. Não era possível abrir o olho. Eu não estou falando de tentar olhar pro sol não. Você podia olhar pro chão, colocar as duas mão tampando o sol do olho que não dava. E como era um velório eu estava de camisa preta. Ei já viu né?

Essa semana comecei a meditar em 1ª João. É uma carta muito rica, e conversa "pra mais de hora". Dois versículos me chamaram mais atenção. O primeiro é 1 Jo 2:10, "Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço.". Fica na luz que você não tropeça! Pra mim é uma coisa bem lógica, não? Apaga a luz pra você ver o roxo que você não vai ganha na canela! Então aperta o interruptor ai e acende a luz.

O segundo foi 1 Jo 3:18, "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.". Não sei porque, mas pra mim o versículo era "Filhinhos, não amemos  de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.". Não tem nada desse só ai, está bem claro que está escrito que NÃO devo amar de palavras! Amar não é falar, é agir! Suas palavras sem um fato verdadeiro é contra o mandamento.

12 de setembro de 2011

Manilha, visitinha, ralação e a pergunta final


Essa semana a maior parte dela foi normal, vistas, mais visitas e quando sobrava um tempinho tinha uma visitinha. Não passo muito tempo em casa! Sempre estou na rua. Mas teve uma coisa na sexta que eu vou te contar um 'negoss' amigo. Ralação!

A história é a seguinte, tem uma igreja num vila aqui e como chove muito era só a lama na frente da igreja.
Então foram comprados duas caçambas de brita e nós espalhamos na frente da igreja. Pode até parecer moleza, mas aqui eles não tem pá nem carrinho de mão, o esquema foi na inchada e nos 'negoss' que eles usam com pá.

Pronto contei a parte boa da notícia. Porque trocamos também as manilhas de concreto para canalização da água na frente da igreja. Não sabe o que é manilha? É isso ai:


E detalhe, o maquinário utilizado foram, os braços as pernas e a cabeça que Papai do céu deu. Porque trator, para cavar buraco e carregar manilhas, isso é pra gente fraca (no Aurélio significa, gente com dinheiro). Foram quantas manilas? 6, isso 6.
Adivinha quem fez o trabalho todo sozinho? Ninguém! Foram 6 homens e 4 mulheres envolvidos no trabalho. Como o 'garotinho' aqui não faz isso todo dia e ainda por cima tem a "mão de moça", uns calos nas mãos é normal. No final do dia, segurar qualquer artifício, que utilizasse a mão por completo, era no mínimo dolorido.

O trabalho começou as 8:35 da manhã e saímos de lá era 17:10. O resultado? Tá ai:


Uma coisa legal que aconteceu foi a ida a Kamphaeng Phet. Pela manhã eu pude falar um pouco sobre o meu Brasil e a minha vida para os adolescentes da igreja. Eles quase quebraram o queixo quando falei que só o meu, maravilhoso, estados das Minas Gerais é maior que toda a Tailândia. E que esse, maravilhoso, estado não é o maior que temos no Brasil.
Compartilhei com eles o Sl 37:4. Falei que o que está escrito lá é verdade e eu sou prova disso. Pois a mais ou menos 3 anos atrás eu tive o desejo de vir a Tailândia e cá estou.

Pra finalizar, no início da semana coloquei a seguinte frase no Facebook:

"Porquê sofrer, se sei que um dia vou pra casa?"

E algumas pessoas acharam que eu estava sofrendo. Mas, NÃO ESTOU SOFRENDO!
Talvez eu não deveria ter usado a palavra 'porquê', acho que a melhor pergunta seria:

"É justificável sofrer sabendo que o meu tempo aqui é passageiro e que vou pra casa?"

E ai, o que você acha?

5 de setembro de 2011

Mudança, corte de cabelo e formigas

OK! Já coloquei novas fotos no Facebook agora é hora de escrever!

A semana começou com uma segunda de chuva pela tarde. O que significa que eu não joguei bola.
Ou seja, eu não sabia quando eu iria jogar bola outra vez. Isso porque eu sabia que na quela semana eu mudaria de casa, mas não sabia a data precisa ainda. Mas na mesma noite fiquei sabendo que seria na quinta manhã.

http://www.wec-thailand.org foi ao ar na terça pela manhã. Agora é ir corrigindo os erros que forem aparecendo, ocasionalmente. O que eu espero que não sejam muitos. Parece que o pessoal por aqui ficou feliz com o site. Pelo menos até agora não teve nenhuma "violenta objeção", como diria o Sr. Tatá.

Na quarta fizemos uma viagem de uma hora e meia para Nakhon Sawan. Eu e Pii Gong fomos na carroceria da Hilux. Era o dia de comemorar dois aniversários, como um dos aniversariantes era o Nong Kartum fomos visitar um aquário e ver os crocodilos em Nakhon Sawan. É muito interessante ver a reação de uma criança perto dos animais. A viagem não foi longa então deu pra chegar em casa arrumar a mala e ainda, adivinha... jogar bola. Sim a última peladinha pra "escovar os dentes".

Como dito anteriormente, quinta, dia de mudança. Deixei algumas coisas em Kong Wilai, pois voltarei para lá, e partimos para Tak. No meio do caminho troquei de carro e segui para Tak com a família que me hospedará por um mês em Khlong Nam Lai. Mas, porque estou indo para Tak? Para ajudar em mais uma mudança. Sim mais uma, mas essa foi a mais fácil dela, até agora. As últimas tinham alguns apartamentos de 5 andares, sem elevador, que não ajudaram muito. Pegamos as coisas em Tak e levamos para Mae Sot, fronteira com Miamar. Passamos o restante do dia lá, ajudando com a mudança, e cheguei em Khlong Nam Lai a noite, em tempo de dormir, mas claro que teve um tempinho pra tomar um banho antes.

No meu primeiro dia por aqui já fui cortar o cabelo. Foi uma experiência interessante... Eu pedi pro cara pra passar a máquina nº 4 nas laterais e a 5 em cima, e ficamos entendidos assim. Quando chegou a minha vez, lá vem o cara com a maquina zero pra cima da minha cabeça. E o que eu fiz? Nada, deixa o "trem" rolar. O cara usa o pente de cabelo pra medir no "ôio" a altura que deve ser o corte. Não tem dessa de usar os pentes com as numerações que vem com a máquina não, é tudo no olhômetro mesmo. Resultado final, acabei com um corte tipicamente Tailandês. Se eu fizer um moicano na cabeça, fico igual jogador de futebol marrento. Tá meio estranha a coisa aqui em cima. Cabelo cresce de novo um dia... ou pelo menos espero que sim.

Aos sábados tem um projeto com crianças, em uma vila aqui perto, para ensinar inglês. Eu participei com uma música e um jogo para ajudar as crianças com o alfabeto. Passamos o dia por lá, almoçamos e a tarde visitamos algumas casas da comunidade.

Domingo é dia de culto. Participei do culto e mais uma vez na minha viagem compartilhei sobre Atos 6: 1-4. Passamos mais uma vez o dia na vila, almoço e visitas novamente. A noite eu fui a Kamphaeng Phet, em uma reunião de jovens e lá pude mais uma vez compartilhar da palavra. Mas, dessa vez, não foi Atos 6, foi sobre, viagem sofrimento e volta pra casa, usei Rm 8:18, mas em outra oportunidade explico melhor.
Depois da reunião fomos pro Big C (o shopping local) e foi a primeira vez na vida que comi no KFC, e... o "franguim" frito é do bom.

E finalmente, hoje foi dia de caça as formigas, sim não estamos no Arraial das Formigas, mas tinha muita. Passamos óleo de motor, pra tudo quanto é lado. Vamos ver o que acontece agora.

Bem no